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Par Perfeito. Sem diploma não há namoro.

Casais com habilitação semelhante. Uma vantagem?

O segredo do par perfeito está no currículo. Economistas provam-no com as estatísticas: 59% dos casais têm a mesma formação. Não há invejas.

Texto de Bárbara Silva :: Revista Sábado nº 60 – 24 Junho 2005

Par perfeito

Par Perfeito celebrando a relação

 Concentre-se no diploma antes de dar o sim. Se o diploma for semelhante ao seu, é bom sinal. Quem o diz são os investigadores da Universidade de Amesterdão, que num artigo recentemente publicado na revista Review of the Economics of the Household descobriram que um percurso académico semelhante joga a favor das relações, levando os casais a considerar estarem próximo do seu par perfeito.
De acordo com o estudo, as mulheres com formação média ou superior têm 22 vezes mais probabilidades de se casar com um homem licenciado do que aquelas com o ensino básico ou secundário. Depois de entrevistarem 3070 casais britânicos, com apenas um filho, nascidas entre 1940 e 1970, os economistas holandeses descobriram que 59% dos casamentos são entre pessoas com níveis de escolaridade e com áreas de especialização muitos idênticos. Em 29% dos casos, o homem apresenta mais estudos que a mulher. Pelo contrário, ela supera-o em apenas 12% dos casais.

Par Perfeito.

O mediático casal Chris Martin e Gwyneth Paltrow servem de exemplo. O vocalista dos Coldplay licenciou-se em História Antiga na University College, em Londres, ao passo que a actriz estudou História de Arte na Universidade da Califórnia.
Também não faltam personalidades portuguesas que reforçam esta tendência do par perfeito como por exemplo o médico António Damásio, casado com Hanna. Ambos têm a especialidade de neurologia e agora trabalham no avanço da neurociência na Universidade do Iowa.
Paulo Teixeira Pinto e Paula Teixeira da Cruz também partilham a mesma paixão académica pelo Direito. O presidente do Grupo Millennium BCP acumula duas licenciaturas na área, uma pela Faculdade de Direito da Universidade Clássica de Lisboa, outra pela Universidade Livre, onde a advogada também tirou o curso. “O facto de termos a mesma formação académica é uma vantagem, porque é mais uma linguagem e mais um mundo que temos em comum. Sem dúvida que funciona para nós como um factor de união”, diz à SÁBADO Paula Teixeira da Cruz.

A psicoterapeuta Celina Almeida concorda com a advogada. “No que diz respeito ao nível académico, quanto mais semelhante for, menor é a probabilidade de haver conflitos.” Se ela está em vantagem, então é que há problemas. “Começam normalmente quando a mulher tem mais estudos do que o homem ou um salário superior. É um preconceito social que pode resultar em momentos de crise e tensão, difíceis de ultrapassar. Por outro lado, se forem os dois licenciados podem partilhar as mesmas experiências e interesses semelhantes”. Sem crises nem invejas.

Lutar contra as diferenças

Aos casais com formação distinta os investigadores alertam que o esforço para ultrapassar as diferenças será maior e o seu grau de aproximação do par perfeito é maior.
Apontam o caso dos actores Judd Law e Sienna Miller são o exemplo do afastamento deste conceito de par perfeito. Ela estudou num colégio refinado, ele numa escola pública. E andam sempre a discutir.

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